Liberação medicinal da maconha não induz jovens ao uso, segundo estudo
Apesar de o uso ter crescido desde 2005, não há evidências entre a legalização da marijuana para fins medicinais e o aumento do vício entre alunos do ensino médio.
Apesar de o uso ter crescido desde 2005, não há evidências entre a legalização da marijuana para fins medicinais e o aumento do vício entre alunos do ensino médio.
Aquele papinho careta de que maconha “queima” neurônios parece que finalmente foi derrubado. Segundo o mais recente estudo na área - publicado no início deste mês na revistaJournal of Neuropsychopharmacology - um dos princípios ativos da canábis, o canabidiol (CBD) pode ajudar no desenvolvimento cerebral.
A planta mais polêmica da história, maconha, parece ser mesmo a chave para a cura da doença mais temida pela humanidade, o câncer. Pelo menos é o que fica evidente ao acompanhar as pesquisas científicas sobre o tema.
Empresários estão investindo alto no comércio legalizado da droga no país. Dois estados liberaram uso recreativo da erva em 2012.
Objeto de estudo nas principais universidades e centros de pesquisa do mundo, a maconha parece ser mesmo a cura de inúmeros males. Agora descobriram que o cannabidiol – um dos canabinoides não-psicotrópicos encontrados na erva – pode oferecer ”proteção de longa duração” contra a esclerose múltipla, uma doença autoimune conhecida pelos efeitos neurológicos devastadores.
Conclusão
Em conjunto, os resultados de estudos em animais de laboratório, voluntários saudáveis e pacientes com transtornos de ansiedade sustentam a proposta do CBD como uma nova droga com propriedades ansiolíticas. Como o CBD não tem efeitos psicoativos e não afeta a cognição, possui um perfil de segurança adequado, boa tolerabilidade, resultados positivos em testes com seres humanos e um amplo espectro de ações farmacológicas, esse composto canabinoide parece estar mais próximo de ter suas descobertas preliminares na ansiedade traduzidas para a prática clínica.