Teresinenses falam sobre liberação da maconha
População foi ouvida após a maior apreensão de maconha no Piauí.
Defensor público é a favor da liberação do uso da maconha.
A Polícia Civil já destruiu duas plantações de maconha só este ano no Piauí. O que demonstra que no estado, além haver consumidores há também produtores da droga. O assunto traz à torna a discussão sobre a legalização da maconha no Brasil. Para alguns especialistas, a guerra contra o tráfico produz muito mais vítimas do que o consumo da droga em si, mas a maioria das pessoas entrevistadas pelo PI TV 1ª Edição se diz contrária à liberação da maconha.
O defensor público Juliano Leonel é um dos que defende a liberação da maconha. “ Se o estado regulamentar a venda e o consumo da maconha nós teremos uma diminuição em vários setores, como por exemplo, ocorreria uma queda no consumo da droga, no número de homicídios, de pessoas presas e de todos os problemas que a maconha traz”, afirma Juliano Leonel.
O defensor justifica sua opinião afirmando que antes da década de 70, o tabaco era proibido e após a sua liberação houve uma redução no consumo do fumo. “Através da educação e de campanhas esclarecedoras sobre os malefícios do fumo atualmente poucas pessoas fumam”, diz.
Nessa quinta –feira (8), a Polícia Civil do Piauí apreendeu uma tonelada e meia de maconha prensada na região da cidade de Santa da Cruz dos Milagres, que fica a 180 quilômetros de Teresina. Para a polícia, esta pode ser a maior apreensão deste tipo de produto ilícito no estado. Na operação, que recebeu o nome de 'Cannabis', duas pessoas foram presas e outros três estão foragidas.
A polícia ainda não prendeu o dono da propriedade onde a droga foi encontrada. Também continuam foragidos dois homens que deixaram a fazenda durante a chegada da polícia.
“Isso nos traz uma alerta para revermos nossa politica de combate ao uso de drogas, tanto para o consumo como para a plantação” afirma Delegado de Entorpecentes, Willame Moraes.