O veterinário Doug Kramer com seu cachorro Mason em fevereiro (Foto: Oscar Anaya/Vet Guru Inc/AP).
Um grupo de veterinários americanos liderado por Doug Kramer, de Los Angeles, está recomendando o uso medicinal de maconha para animais de estimação doentes ou em estado terminal.
Há décadas, a maconha vem sendo estudada por pesquisadores do mundo inteiro por suas possíveis propriedades terapêuticas. Alguns estudos sugerem as relações entre o uso da droga e o desencadeamento de sintomas psicóticos, como esquizofrenia. No entanto, recentes pesquisas também discutem os usos medicinais da erva.
É o que sugere um novo estudo
Nos Estados Unidos, onde em muitos estados se permite o uso de maconha para fins medicinais, o que tem provocado grandes polêmicas, um novo estudo controverso deve jogar mais lenha no debate.
Como a maconha produz mais resina e alcatrão que o tabaco, os fumantes de maconha inalam mais profundamente nos pulmões e seguram a fumaça por mais tempo, seria de esperar que o risco de câncer de pulmão fosse significativamente maior.
No Brasil, a maconha (ou marijuana) é ilegal. Em 17 estados americanos, no entanto, até criança pode obter a substância.
Claro, com restrições. Mas pessoas com menos de 18 anos que tenham uma condição de saúde limitadora (uma doença com sintomas graves ou que não pode ser curada) podem receber prescrição de maconha medicinal.
Está cada vez mais difícil ignorar as qualidades medicinais da maconha. Estudada por cientistas em todo o planeta, a erva sagrada talvez guarde a cura para diversos males da sociedade que a recrimina.