Como a maconha produz mais resina e alcatrão que o tabaco, os fumantes de maconha inalam mais profundamente nos pulmões e seguram a fumaça por mais tempo, seria de esperar que o risco de câncer de pulmão fosse significativamente maior.
No entanto, pesquisadores da David Geffen School of Medicine, Universidade da Califórnia, ficaram surpresos ao descobrir que não havia ligação. Fumar maconha, seja o uso pesado e/ou a longo prazo, não está associado a um risco maior de desenvolver câncer de pulmão e pescoço, dizem os pesquisadores.
Risco de câncer de língua, boca, garganta e esôfago também não é maior.
Os pesquisadores analisaram três grupos de pessoas – tudo a partir de Los Angeles e com menos de 60 anos de idade:
- 611 pessoas que tiveram câncer de pulmão
- 601 pessoas com câncer na cabeça ou pescoço
- 1.040 pessoas saudáveis (sem câncer ). Essas pessoas, combinadas àquelas dos outros dois grupos, por idade, sexo, e lugar onde viveu.
Todos eles tiveram que responder perguntas sobre:
- O uso de maconha durante a sua vida
- O uso do tabaco durante a sua vida
- O consumo de álcool durante a sua vida
- Consumo de outras drogas durante sua vida
- Empregos
- Casos de câncer em suas famílias.
O status sócioeconômico de uso de maconha usado na pesquisa é de muito pesado(mais de 22.000 cigarros), pesado(entre 11.000 e 22.000), e nenhum uso.
Foi concluído que o risco de câncer é o mesmo para usuários muito pesados, pesados, e os não usuários de maconha.
É possível que uma substância química encontrada na maconha, Delta9-tetrahidrocanabinol (THC), desencadeie a morte precoce de células velhas – isso elimina totalmente suas chances de se tornarem células cancerosas.
A maconha tem sido utilizada pelos seres humanos por um muito tempo. Já em 6000 aC, sementes de cannabis foram usadas na China para alimento. Em 4000 aC foi usada para fazer têxteis na China. Em 2727 aC a cânabis apareceu na farmacopéia chinesa, como um medicamento. No texto sagrado Hindú – Atarvaveda – em 1200 aC, a maconha foi chamada erva sagrada e foi usada como um medicamento e uma oferenda religiosa.
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Escrito por: Christian editor Nordqvist: Copyright Hoje Medical News: Medical News Today Não pode ser reproduzida sem a permissão da Medical News Today.
FONTE: http://www.medicalnewstoday.com/articles/44039.php