Israel: Cientistas desenvolvem maconha medicinal sem 'barato'
Estudo: Bloqueio de substância parecida com maconha faz emagrecer
Durante sua pesquisa, Liu e sua equipe criaram células de leucemia em um laboratório e cultivaram as células com doses crescentes de seis canabinóides puros, tanto individualmente quanto em combinação. Seu estudo afirma que os seis canabinóides usados foram a CBD (Cannabidiol), CBDA (Cannabidiolic acid), CBG (Cannbigerol), CBGA (Ácido cannabigerolic), CBGV (Cannabigevarin) e CBGVA (Ácido Cannabigevaric).
Então, Liu e sua equipe avaliaram a viabilidade das células de leucemia e determinaram se os canabinóides destruíam as células ou impediam seu crescimento. Embora promissora, Liu afirmou que ainda não ficou claro se o tratamento com canabinóides funcionaria para os mais de 200 tipos de câncer.
Segundo o Centro de Controle de Doenças, 7,6 milhões de pessoas morrem de diversas formas de câncer todo ano no mundo. Quando questionado pelo Huffington Post sobre se fumar maconha produz o mesmo efeito de ingerir compostos puros de canabinóides por ele estudado, Liu respondeu que é improvável.
"Fumar cannabis provoca uma série de problemas potenciais", disse. "Primeiro, o fato da canabbis possuir cerca de 80 substâncias bioativas significa que o desejado efeito anticâncer pode ser perdido, porque esses compostos podem interferir uns nos outros. Segundo, vemos que a entrega da droga por injeção ou por comprimido garantiria uma dose mais efetiva."
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