Por - iG Brasília | 19/06/2014 09:00
Douglas Martins, que cuida do monitoramento e fiscalização do sistema carcerário, afirma que boa parte dos encarcerados no País é formada por usuários de drogas, e não por traficantes.
Em tempos de Copa, a rivalidade futebolística obviamente está ali, em forma de bandeiras unidas e algumas provocações. Ela sempre esteve e sempre estará, afinal se trata de duas nações apaixonadas por suas seleções. Mas, nos últimos meses, o tema que concentra o debate na convivência entre brasileiros e uruguaios na fronteira de Santana do Livramento com Rivera é a nova lei da maconha, em liberação controlada recentemente aprovada no país do presidente José Mujica.
Dona Marta -- surpresa -- 5 anos cultivando O que a polícia chamou de cannabis.... D. Marta conhece como liamba, um santo remédio. Indica para dores, acabar com soluço. Em outras 6 casas também havia cultivo de cannabis. Seu Matias. Chá.
A luta para regulamentação teve uma freada grande com a declaração da Presidente Dilma quando perguntada se era a favor ou contra da legalização da maconha. Ela afirmou que era contra e alegou que o Brasil não estava preparado para isso. Foi ai que surgiu a dúvida se ela estava falando da Cannabis medicinal, recreativa ou industrial? Por que colocamos tudo num prato só? Será que não estamos prontos para tratar nossos cidadãos com uma planta? Foi ai que Cassiano Gomes que é um ativista paraibano, estudante de Direito e um dos idealizadores do site cannabisperanca.org, criou uma nova idéia de proposta no site do Senado para que seja aprovada uma Lei especifica para a Cannabis Medicinal e nos cede uma entrevista:
Enquanto a Anvisa pensa no assunto, Dr. ‘William’ é um médico que protagoniza uma história que contraria e desafia a lei, ao favorecer o alívio, distribuindo gratuitamente o derivado de maconha a pessoas que não conseguem bons resultados com tratamentos tradicionais. As informações são do Estadão.
Manifesto será apresentado nesta terça-feira na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, com palestra do sociólogo uruguaio Julio Calzada.
Professores de universidades gaúchas lançarão um manifesto, amanhã, propondo um amplo debate que possa resultar na elaboração de uma política nacional sobre a maconha. Justificam que o atual modelo, baseado na proibição e na repressão policial, perdura desde a década de 1970 e não produz efeitos sobre a saúde e a segurança pública.