A ONU admite em um documento elaborado para uma reunião na próxima semana em Viena que os objetivos na luta mundial contra as drogas não foram cumpridos até agora e sugere pela primeira vez a descriminalização do consumo de entorpecentes.
O Ministério da Saúde de Israel aprovou o uso medicinal da maconha para tratamento de crianças que sofrem de crises extremas de epilepsia. A autorização, entretanto, só é válida caso outras drogas não sejam eficazes.
Membro do Parlamento Mario Oriani Ambrosini após o discurso de quarta-feira. (Foto: Liza Van Deventer / Die Burger).
O governo Sul-Africano prometeu investigar a questão da maconha medicinal após um membro do Parlamento fez um apelo sincero na semana passada.
Conforme a legalização avança nos Estados Unidos, aumenta o número de usuários medicinais que passam a utilizar a maconha como parte de seu tratamento. Não é mais novidade pacientes com câncer usarem a maconha no como complemento à quimioterapia, combatendo os efeitos colaterais tão indesejados. Porém aumenta ainda mais o número de crianças que também passam a utilizar a maconha como alternativa.
O quadro médico de Charlotte Figi, garota norte-americana de 5 anos, deixou médicos de Colorado Springs, nos EUA, sem saber o que fazer por basicamente três anos. Com um grave disturbio genético, ela tinha aproximadamente 300 convulsões por semana e só conseguia se locomover utilizando cadeira de rodas. Como última alternativa para o tratamento da filha, Paige Figi decidiu apostar no uso da maconha medicinal.
CIDADE DO MÉXICO - A poucos dias de sua apresentação, a iniciativa de lei preparada pela esquerda mexicana na Assembleia da Cidade do México para regularizar o consumo de maconha recebeu o apoio de quatro ex-presidentes latino-americanos. Os antigos governantes Ernesto Zedillo (México), Ricardo Lagos (Chile), Fernando Henrique Cardoso (Brasil) e César Gaviria (Colômbia) escreveram uma carta ao prefeito da capital, Miguel Ángel Mancera, na qual mostram seu respaldo ao projeto e reconhecem que “a iminente discussão do texto” coloca o México à frente de um debate necessário em toda a região.