Um dos hábitos do Butão é alimentar os porcos com a maconha, que nasce na beira da estrada, livremente. A população acha que essa erva faz os porcos dormirem e, assim, eles ficam mais gordos.
Em uma pequena lojinha que encontramos na beira da estrada, a vendedora de olhos fixos na televisão nem percebe a nossa chegada. Mas nós percebemos que ela está com a boca vermelha, e descobrimos outro hábito do Butão.
Eles mascam uma folha e ficam com a boca vermelha. O nosso guia explicou que eles mascam um produto chamado doma. É uma noz importada da índia, que é colocada dentro de uma folha, com um pouco de cal. Ele conta que os butaneses mascam o produto para aquecer o corpo no inverno e para ter mais energia.
Nosso dia diz que, se a pessoa tomar isso por mais de um dia, vai ficar viciada. As pessoas no Butão começam a mascar desde pequenas e depois não conseguem parar mais.
Continuando nossa viagem aprendemos mais uma coisa sobre esse país. O Butão foi o primeiro país do mundo a proibir totalmente o cigarro.
Por ter ficado isolado do mundo durante tanto tempo, o Butão vem conseguindo manter alguns de seus hábitos intocados, como, por exemplo, alimentar os porcos com a maconha, que nasce na beira da estrada, livremente. A população acha que essa erva faz os porcos dormirem e, assim, eles ficam mais gordos.
Fumar maconha, como cigarro, é e vai continuar sendo ilegal no Butão. Mas os porcos do Butão vão continuar sendo alimentados com essa maconha.
“Se o nosso turismo fosse liberado, como em outros lugares, poderíamos ter problemas com a maconha, mas, como a estada aqui é cara, os turistas que vêm para o Butão são principalmente pessoas mais velhas, aposentados, e normalmente estas pessoas não têm esses hábitos”, afirma Thinley Namgyel, do Departamento da Felicidade.