Enquanto o Brasil continua patinando em questões canábicas tão óbvias quanto a liberação do CBD, nossos hermanos da América do Sul seguem apostando no justo & bem-sucedido caminho da legalização. Depois do Uruguai – e talvez inspirado por ele – agora é o Chile que decidiu colocar a maconha em pauta. Na última semana, mais especificamente no dia 24/7, Isabelle Allende Bussi – presidente do Senado chileno – introduziu a legislação para legalizar a posse, uso e autocultivo de cannabis.
O projeto conta com o apoio dos senadores Fulvio Rossi, Urresti Alfonso, Carlos Montes e Juan Pablo Letelier, entre outros. “É importante discutir essa matéria, levando-se em consideração os direitos básicos, se desejamos ser uma sociedade moderna e inclusiva”, disse Bussi em reportagem veiculada peloSouthern Pacific Review.
Segundo a proposta, que será discutida nas próximas semanas, os chilenos estarão autorizados a cultivar até três plantas de cannabis no estágio de flora, desde que para uso individual. Os cultivadores também deverão se registrar no departamento de agricultura. A venda da erva continuará proibida.
Atualmente, o Chile possui leis mais brandas para a maconha, o que inclui a despenalização do consumo. Embora contraditoriamente o cultivo e toda forma de acesso à erva permaneçam proibidos, é possível encontrar sementes à venda nas growshops locais. O país também é sede de uma das mais importantes feiras canábicas da América do Sul, a Expoweed.