Proibida no Brasil, semente já faz parte da alimentação de muita gente onde a planta foi descriminalizada.
Não é mais nenhuma novidade que a maconha é uma super planta. E não se trata aqui dos seus poderes como psicotrópico, mas de suas outras incontáveis funções - da fabricação de tecidos à manipulação de remédios; de papel a xampu. Agora, mais um item podem ser adicionado à lista: comida.
Calma. Não estamos falando de "bolos mágicos" nem nada que vá te deixar mais pra lá do que pra cá, ou com ainda mais fome do que antes. A novidade é a semente de maconha - que não deixa ninguém chapado e, sim, poderia fazer parte da sua alimentação.
Com ótimo valor nutricional, esta semente tem grande quantidade de proteínas e todos os aminoácidos essenciais para a formação e manutenção da massa muscular e para a saúde do cabelo, da pele e das unhas.
Por isso, é um ótimo alimento para veganos e vegetarianos - em países onde a planta foi descriminalizada, claro.
Outro grupo bastante interessado nos poderes da semente da maconha são os nutricionistas. Além das proteínas e aminoácidos, ela é rica em Ômega 3, que melhora a saúde cardiovascular, reduz o colesterol, ajuda a regular a pressão e melhor o funcionamento do cérebro.
A semente de maconha não possui o THC, sigla de Tetra-hidrocanabinol - a substância psicoativa da planta - e mesmo assim ainda é proibida no Brasil.
No entanto, com o debate sobre descriminalização da maconha cada vez mais intenso, e a recente liberação do canabidiol para fins medicinais, quem sabe em breve não possamos escolher entre chia, quinoa, gergelim e... semente de maconha?!