Maconha não é exatamente conhecida como potenciadora cognitiva, mas uma nova análise sugere que os ingredientes ativos (canabinóides) são a promessa tão esperada, que a maconha preveni o envelhecimento do cérebro e até mesmo reverte, possivelmente, a doença de Alzheimer e outras doenças degenerativas cerebrais.
Em um golpe forte, decisivo contra a narrativa proibicionista convencional de longa data, que "maconha deixa você burro", um estudo da Universidade de Duke esmaga essa percepção estereotipada antiga, após um verdadeiro teste imparcial feito para descobrir os eventuais resultados. Você sabe, assim como os entusiastas de maconha vêm dizendo há décadas.
Mestre e Ph.D, Alline Campos estuda efeitos dos endocanabinoides somados a antidepressivos.
A busca por medicamentos mais efetivos e com menos efeitos colaterais para tratar transtornos da depressão e da ansiedade deu à pesquisadora mineira Alline Campos o Prêmio L'Oréal-Unesco-ABC para Mulheres na Ciência 2015. Mestre em psicofarmacologia e Ph.D. em neuropsicofarmacologia, ela foi uma das sete vencedoras da 10ª edição do programa brasileiro voltado às mulheres cientistas, realizado em parceria com a Unesco no Brasil e com a Academia Brasileira de Ciências (ABC). À frente de uma pesquisa do Departamento de Farmacologia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP/USP), Alline busca em suas investigações uma fórmula para tratar pacientes que sofrem de ansiedade e depressão.
Apesar do estereótipo de usuários de maconha na adolescência chapados comendo Doritos, hoje, o grupo demográfico que mais cresce de consumidores de cannabis é realmente "baby boomers" e idosos. Este aumento de uso é por uma boa razão, maconha provou ser uma arma poderosa contra as devastações da idade.
Mulher mais antigas do mundo, Fulla Nayak, que faleceu na idade madura de 125 anos, creditou sua longevidade ao uso diário de ganja e folha de palmeira do vinho, comum em sua Índia natal. Não só Fulla Nayak viveu uma vida longa, ela era relativamente saudável e até o final, queixando-se apenas do enfraquecendo da visão. Nayak poderia ficar de pé e caminhar sozinha até o dia em que ela faleceu, com um frio ocasional sendo sua condição médica mais séria.
O lúpus é uma doença inflamatória cronica que pode afetar várias partes do corpo, principalmente a pele, articulações, rins e cérebro. A doença afeta o sistema imunitário, fazendo com que ele se torne hiperativo. Normalmente, o sistema faz proteínas (anticorpos), a fim de lutar contra os antígenos (vírus e bactérias). Lúpus faz com que o sistema imunológico confunda os antígenos e o tecido saudável, atacando e matando ambos. Isto leva a dor crônica, inchaço, e danos no tecido a longo prazo.
A erva pode fazer bem para o cérebro e até para os pulmões.
Já se sabe que a maconha pode ter uso medicinal para tratar doenças como náuseas, dor crônica, glaucoma e até retardar os efeitos do Mal de Alzheimer. Mas os benefícios não param por aí e podem ser surpreendentes.