O grupo vai publicar regulamente boletins. O de estreia traz textos sobre os riscos da droga para a função pulmonar, sobre a regulamentação do comércio no Uruguai e sobre a história do proibicionismo na medicina.
A decisão de um juiz do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) de absolver um réu confesso de tráfico de drogas, que veio a público nesta semana, levantou novamente a discussão sobre a política de drogas.
http://s.conjur.com.br/dl/sentenca-juiz-trata-proibicao-maconha.pdf
Neste ano, o assunto estará na pauta Supremo Tribunal Federal (STF), que julgará, após o recurso de um condenado por tráfico, se o porte para uso pessoal é constitucional ou não.
Enquanto no Uruguai a regulamentação da maconha ganha tratamento de política pública, no Brasil a discussão está longe de receber impulso oficial. Mas o assunto ganha as ruas, e a força do antagonismo entre prós e contras também.
A maconha pode ser um importante aliado de pacientes com câncer, principalmente no alívio de dores e náuseas decorrentes da quimioterapia.
Além de comprovadamente curar vários tipos de câncer num processo que exterminas as células cancerígenas sem atacar as células boas como na quimioterapia.
O Ministério da Agricultura e o Ministério da Saúde estão juntos do setor automotivo estudando formas de liberar o plantio de maconha no Brasil.
A Universidade Federal de São Paulo criou um grupo de estudo multidisciplinar para analisar e discutir novidades sobre a maconha, liderado pelo pesquisador Elisaldo Carlini, pioneiro em pesquisas sobre Cannabis sativa no Brasil.
O grupo vai publicar regulamente boletins. O de estreia traz textos sobre os riscos da droga para a função pulmonar, sobre a regulamentação do comércio no Uruguai e sobre a história do proibicionismo na medicina.
O Le Monde Diplomatique de setembro, uma das melhores publicações brasileiras, tem um dossiê sobre "A legalização das drogas e seus impactos na sociedade", com textos de Thiago Rodrigues (Tráfico, guerras e despenalização), uma entrevista com Caco Barcellos, um artigo de Luciana Boiteux (Aumenta o consumo. O proibicionismo falhou) e de Victeor Palomo (A dependência química é de uma minoria).