GANJAYA - O poder oculto da maconha, I CHing, DNA e Iluminação
Esta planta proveniente da Ásia Central, da região logo acima da Índia onde habitavam o povo Cita, o primeiro a usar a maconha com fins espirituais, seu uso era feito em saunas místicas, foram eles os pioneiros da seleção das plantas mais resinosas.
Tradições da Índia afirmam que os deuses “mandaram” a planta da maconha para que os homens se livrassem do sofrimento, tivessem mais coragem, boa sorte, contentamento e aumento das forças vitais e dos desejos sexuais. Os Vedas (livros indianos), que parecem datar de aproximadamente 2000 A.C., já relatavam o uso de Cannabis como um néctar divino.
Existem 483 substâncias químicas encontradas na maconha, das quais cerca de 61 encontradas até agora são únicas, podendo ser chamadas de canabinóides. Hoje alguns cientistas sugerem que um estreito relacionamento da planta com os seres humanos por um longo período foi o que fez nossa espécie desenvolver os receptores para todos os canabinóides em nosso corpo.
Na verdade seriam 64 o número de canabinóides, o mesmo número de combinações de três pares de bases de um codão de DNA que faz 64 combinações possíveis, o que é o mesmo número de hexagramas do I CHing. Johnson F. Yan apresentou um estudo por meio do qual observa que a estrutura matemática da molécula do DNA é estritamente análoga à estrutura do texto mais reverenciado da antiga sabedoria chinesa, o I CHing, tornando a relação entre o DNA, o I CHing e a Maconha, muito provável.
Na Índia a planta foi consagrada ao Deus SHiva, e é tida como a bebida (Bhang) favorita do deus Indra. Encontramos o uso de Cannabis associado à espiritualidade hindu quando nos referimos aos Sadhus, homens santos que vivem nas cavernas e florestas do Himalaia, que fumam a resina (CHaras) da planta em seus CHillums.
O CHillum é uma espécie de cachimbo em forma de cone cilíndrico que representa o corpo de SHiva, na verdade é um instrumento para alcançar a iluminação, onde o orifício menor representa o Mano-Bindu (centro de consciência do indivíduo) e o maior o Maha-Bindu (O ponto da Consciência de SHiva), também denominado de Para Brahman ou Param Atma, contém a unificação de SHiva (consciência) e SHakti (matéria).
Aqui está uma revelação, no SHiva Sutra (livro sagrado) que ensina o processo para se atingir a iluminação, esta descrito que quando há a superposição desses dois centros de consciência o indivíduo atingi o Nirvana, se projetar sua consciência para a região da superposição atingirá a iluminação e se ultrapassar esse portal se iluminará definitivamente.
Na radiestesia e na radiônica contemporâneas conhecemos bem o poder da semente de Aguaí, planta que como a maconha também possui macho e fêmea, ela emite a frequência do corpo humano em plena saúde. Paralelamente podemos considerar a maconha como a planta que emite a frequência do ser humano em plena expansão de sua consciência, quando atingiu seu estado budico (iluminação).
Um bom campo de pesquisa para o futuro seria usar a combinação desses 64 canabinóides para fazer um remédio único, um elixir específico para cada indivíduo, que traria plena saúde e plena consciência, em uma dose única como na técnica milenar chinesa denominada “Acupuntura de uma agulha só”.
Por Swami Yoga DHarana