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Composto encontrado na maconha protege contra a esclerose múltipla

Objeto de estudo nas principais universidades e centros de pesquisa do mundo, a maconha parece ser mesmo a cura de inúmeros males. Agora descobriram que o cannabidiol – um dos canabinoides não-psicotrópicos encontrados na erva – pode oferecer ”proteção de longa duração” contra a esclerose múltipla, uma doença autoimune conhecida pelos efeitos neurológicos devastadores.

Publicado na revista Neurobiology of Disease, o estudo afirma que o cannabidiol (CBD) tem excelentes propriedades anti-inflamatórias e imunossupressoras. “No entanto, a maneira como o composto modifica os efeitos deletérios da inflamação permanece desconhecida”, diz o resumo do artigo. Os pesquisadores explicam que “usando este modelo viral da esclerose múltipla, demonstramos que o CBD diminui a transmigração dos leucócitos no sangue. Além disso, a administração de CBD no momento da infecção viral exerce efeitos de longa duração, melhorando os déficits motores que ocorrem na fase crônica da doença”.

A conclusão do estudo – que foi conduzido por uma equipe do Departamento de Sistemas Funcionais e Neurobiologia do Instituto Cajal, na Espanha – menciona o “significativo potencial terapêutico do CBD no tratamento de patologias com algum componente inflamatório”.

Como vocês podem perceber, a maconha é só vantagem – e só não vê quem não quer!

FONTE: Neurobiology of Disease