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Brasil - "maconha é proibido, mas Mensalão de novo pode, né?" - Samuel da Banda Skank

Boaconha BrasilO quarteto mineiro Skank foi o responsável por abrir a penúltima noite do Palco Mundo no Rock in Rio 2013, neste sábado (21), na capital fluminense. O vocalista da banda fez um protesto verbal falando sobre a proibição da Maconha.

Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

Diferente dos dias dominados pelo rock pesado ou metal, o sexto dia do Rock in Rio 2013 tem predominantemente um público menos exigente e ligado mais ao pop radiofônico. Nesta toada, os mineiros do Skank abriram os trabalhos do Palco Mundo nas primeiras horas da noite deste sábado (21). O quarteto veterano subiu ao palco estreitando um elo com a nova geração ao abrir a apresentação em parceria com o rapper Emicida, grande expoente da nova onda de rappers, com a música Presença.

Mesmo veteranos do Rock in Rio, onde se apresentaram também em 2011, Shank disse que não consegue se acostumar com o mar de gente vibrando na plateia e emendou músicas que não estavam no repertório no festival anterior. Com isso vieram Saideira, Te Ver e Jackie Tequila, que levou o vocalista Samuel Rosa cantar junto ao público.

Em É Proibido Fumar, de Roberto Carlos, um protesto bem mais chocante do que os vistos anteriormente. Acostumado a ouvir a plateia gritar "maconha" após o refrão, Samuel emendou, a plenos pulmões: "maconha é proibido, mas Mensalão de novo pode, né?". Com isso, o público foi ao delírio.

A série de sucessos seguiu sem deixar a peteca cair. A tática de priorizar um setlist sem ousadias garantiu um show coeso para o quareto mineiro, que ainda entoou Garota Nacional e chamou Nando Reis para participar de Resposta.

Mantendo o público entretido e animado, o Shank fechou com Vamos Fugir e se encerrou com Tão Seu.

FONTE: http://musica.terra.com.br/sem-firulas-skank-abre-palco-mundo-so-com-sucessos-da-carreira,1a31625629241410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html