Antidopagem aumenta tolerância da maconha
Há muita gente contra, mas o fato é que a Agência Mundial Antidopagem aumenta o grau de tolerância da maconha no esporte. A reunião da World Antidoping Agency libera rastros da droga a 150 nanogramas por mililitro de sangue (nanograma é uma unidade de medida do grama).
A substância frequente nos antidopings é a tetrahidrocanabinol, THC, que é aquela química estimulante (que dá ‘barato’) – tecnicamente, substãncia psicoativa. A Wada é um dos principais órgãos de combate ao doping no esporte e, com essa medida, vai reduzir o número de flagrantes porque aumenta a zona de risco. Até então, a tolerância era de 15 nanogramas. Lembrando um caso de impacto no esporte mundial, em setembro último, o mexicano Julio Cesar Chavez Jr. foi pego no antidoping, sofreu punição de 9 meses de suspensão no boxe, mais R$1,8 milhão de multa.
Com o aumento da zona de risco, a Wada só dará flagrante ao atleta que usar a droga no dia da competição. No entanto, há defensores, dentro da Wada, brigando pra que o THC seja retirado, totalmente, da lista de substâncias proibidas.
Tirando a maconha, as demais substâncias seguem sobre controle ferrado.
A Fifa entra com um sistema para grampear de vez o organismo dos atletas, já na Copa das Confederações.
Um tipo de mapa biológico, algo como um banco de dados, entra em ação.
Esse novo sistema vai além do tradicional exame de urina.
FONTE: http://quintaldanoticia.com.br/2013/05/28/antidopagem-aumenta-tolerancia-da-maconha/
